segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sete - Chaves

A dor acutilante, presente...
E minhas almas que choram, ouvindo a traição.

Cólera subita, e dentro dela medo, frio e horror!
Cheiro a dor que se avizinha, calma e desconcertante...
Em voltas rectas, circulando-me dolorosamente.
A tua vida grita para te perdoares,
Despejares o peso,
Mas a vergonha conseme-te como chamas em pasto seco.
...

A razão não te compreende,
Tão pouco a consciência.
Suja, inundade de pesar...
Abominas as mãos que te tocaram,
Mas por estupidez, achas que as tentas-te!

E na dor
Os anos passam,
Imagens cravadas, tal cruz ensanguentada...
Que Deus te salvará?
Preces silênciosas, incontáveis e absurdas.

E agora
Frente a frente com quem te arruinou...
Sorris.
Como se as lágrimas limpassem o sangue,
Como se os sonhos apagassem memórias.
Como se o tempo sarasse feridas,

O coração da criança que não existe.

Entregou-se ao mais negro lado da vida:

A culpa!

3 comentários:

私のコスモス disse...

続ける。

. disse...

Brutal...
Sinceramente, eu não faço ideia onde vais buscar tais poemas, só sei é que escreves mesmo bem!

(Faz masé um livro! xD)

tasneem disse...

escreves lindamente minha querida! aproveita o talento que tens=))) adoro te fofinha***